Produtos que trabalhamos:

(Clique nas abas para visualizar os itens)

Conheça os nossos serviços:

(Clique nas abas para revelar o conteúdo)

Definição

Dispositivo eletrônico de acionamentos manuais, ligados a uma central de aviso (central de alarme) e a um sistema de som (sirenes), destinado a avisar aos ocupantes do edifício por ocasião da ocorrência de um incêndio.

Objetivo

Alertar aos ocupantes de uma edificação ou instalação a ocorrência de um princípio de incêndio.

Recomendações básicas

  • A Central de Alarme deve ficar em local de vigilância permanente e com fácil visualização;
  • O Sistema de alarme deve ter bateria recarregável que assegura o funcionamento mínimo por uma hora, uma sonorização bi-tonal que não possa ser confundida com a de outras fontes e indicação visual, no quadro supervisor (central), de defeito na alimentação elétrica ou na fiação;
  • Deve ser dotado de dispositivo de tempo que retenha o alarme geral, por meio de chave localizada no quadro supervisor geral, com retardo por até um minuto. Nas edificações sem portaria de atendimento, guarda ou zelador, os alertadores acústicos de incêndio devem ser atuados tão logo ativado qualquer acionador manual e aquelas dotadas de dispositivo de tempo de retardo, é obrigatória a instalação de dispositivo que permita ao zelador ou responsável, de qualquer ponto, dar o alarme geral;
  • Os acionadores devem dotados de dispositivo luminoso, tipo led ou similar, que indique estar em condições de funcionamento;
  • As baterias devem estar em local ventiladas e protegidas contra danos mecânicos;
  • A altura do acionador manual deve ser entre 1,20 e 1,60 metros;
  • As sirenes devem ser audíveis em toda a edificação. Em locais de reunião de público, hospitais, hipermercados (e assemelhados) o sistema deve ser setorizado (para evitar pânico), ligado a dispositivos luminosos e/ou alto-falantes, em substituição a sirenes. Nestes locais deve haver ainda equipe de Brigada de Incêndio bem treinada;
  • O percurso máximo de caminhamento para se atingir um acionador manual é de 30 metros (da LC 420/98 do Município de Porto alegre), sendo que pela NBR 9441, este percurso é de 16 metros;
  • Nos pavimentos em que se situam apenas a casa de máquina dos elevadores e/ou equipamentos similares é dispensada a instalação de acionadores de alarme.

Normas técnicas

Conforme LEC 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

Extintores novos

Extintor de Água Pressurizada (AP) – Classe A

Extintor com carga de água ideal para incêndios em materiais dos tipos: papel, tecidos, madeiras e fibras. O Processo de extinção se dá por resfriamento, resfria, encharca e apaga totalmente. Elimina o fogo pela base. Não pode ser utilizado na presença de eletricidade e líquidos inflamáveis.

Como utilizar:

  1. Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
  2. Retire a trava de segurança;
  3. Segure bem firme a mangueira;
  4. Aperte o gatilho até o fundo;
  5. Oriente o jato para base do fogo fazendo uma varredura.

Extintor de Pó Químico Seco (PQSP) – Classes B e C

Extintor com carga de pó químico a base de bicarbonato de sódio ideal para incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP) e equipamentos elétricos energizados (ligados). O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento, apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo.

Como utilizar:

  1. Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
  2. Retire a trava de segurança;
  3. Segure bem firme a mangueira;
  4. Aperte o gatilho até o fundo;
  5. Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.

 

Extintor de Pó Químico Seco (PQSP) – Classes A, B e C

Extintor com carga de pó químico a base de combinado fosfato de mono amônio e sulfato de amônia ideal para incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP), equipamentos elétricos energizados (ligados) e aparas de papel e madeira. O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento, apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo.

Como utilizar:

  1. Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
  2. Retire a trava de segurança;
  3. Segure bem firme a mangueira;
  4. Aperte o gatilho até o fundo;
  5. Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.

Extintor de Espuma Mecânica (EMP) – Classes A e B

Extintor carregado com espuma química, ideal para incêndios em materiais dos tipos: papel, tecidos, madeiras, fibras, óleo, gasolina, graxa, tinta e gás de cozinha (GLP). O Processo de extinção do fogo se dá por resfriamento e neutralização do agente químico apaga somente na base e na superfície eliminando o fogo.

Como utilizar:

  1. Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
  2. Retire a trava de segurança;
  3. Segure bem firme a mangueira;
  4. Aperte o gatilho até o fundo;
  5. Oriente o jato de maneira a formar uma densa camada de espuma sobre o local.

Extintor de Gás Carbônico (CO2) – Classes B e C

Extintor carregado com dióxido de carbono ideal para incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP) e equipamentos elétricos energizados (ligados). O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo. Não deixa resíduo, não danifica o equipamento e não conduz eletricidade.

Como utilizar:

  1. Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
  2. Retire a trava de segurança;
  3. Segure bem firme a mangueira no punho;
  4. Aperte o gatilho até o fundo;
  5. Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.

 

Saiba qual extintor usar em cada tipo de incêndio:

Instalação de extintores de incêndio

  • Os extintores devem ser distribuídos de modo a serem adequados à extinção dos tipos de incêndios dentro de sua área de proteção;
  • Quando o edifício contiver riscos especiais, como casa de força elétrica, casa de máquinas, quadro de comando de força e luz, transformadores, etc., deverá ser protegido por unidade extintora adequada (CO2);
  • Quando fixado à parede, sua parte superior não deve ultrapassar a 1,80 m de altura em relação ao piso acabado, devendo ser utilizado um suporte apropriado que impeça o risco de queda acidental;
  • Não podem ser instalados nas escadas;
  • Devem estar protegidos das intempéries (sol, chuva, etc.) em abrigos ou locais cobertos;
  • Devem possuir selo ou marca de conformidade do (INMETRO), tendo a carga renovada anualmente e realizado o teste hidrostático a cada cinco anos;
  • Devem ser instalados em locais bem visíveis, de fácil acesso, sinalizados e numerados.

 

Manutenção de Extintores de Incêndio

Manutenção de 1º Nível – Inspeção

Inspeção realizada no extintor de incêndio, em seu local de instalação e sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar se este permanece em condições normais de operação, especificamente referente aos seus aspectos externos

Manutenção de 2º Nível – Recarga

Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou expelente, o extintor tendo sido utilizado ou não. Realizada a cada período de 12 meses.

Manutenção de 3º Nível – Reteste

Execução de ensaio hidrostático no cilindro do extintor em conjunto com a substituição de sua carga nominal. Realizada a cada período de 05 (cinco) anos no ano em curso de seu vencimento.

 

Normas Técnicas

Portaria no 5 (2011) – INMETRO

Definição

É um sistema ativo de proteção contra fogo empregando-se tubulações e conexões hidráulicas (conjunto de equipamentos), cujos componentes são dotados de dispositivos sensíveis à elevação de temperaturas, que se destinam a espargir água automaticamente sobre a área incendiada.

O sistema de chuveiros automáticos também é chamado como “sistema de sprinklers”.

Objetivo

Possibilitar o controle e a extinção de princípios de incêndio automaticamente, sem a intervenção do homem.

Recomendações básicas

Seguem abaixo os itens específicos que devem ser verificados, peculiares ao sistema de sprinklers:

  • A automatização do sistema é realizada através de bomba jóquei e pressostatos. Verificar se o pressostato da bomba jóquei aciona antes do pressostato da bomba principal;
  • A bomba principal poderá ser elétrica ou a explosão;
  • Todas as Válvulas de Governo e Alarme e Válvulas Setoriais devem possuir sistema de drenagem e teste;
  • Nos edifícios horizontais (shopping, galpões etc), deverá haver uma Válvula de Governo e Alarme (VGA) para cada 5.000m² de área construída. Estas Válvulas de Governo devem ficar em local de fácil acesso e devem possuir identificação do setor que controla;
  • Nos edifícios verticais (prédios), deverá haver uma Válvula Setorial (comando secundário – CS) em cada pavimento;
  • Os registros de paragem do barrilete das bombas e das válvulas de governo e comando secundário devem ser do tipo gaveta com haste ascendente ou tipo borboleta. Os registros do dreno e teste podem ser do tipo gaveta comum ou esfera;
  • A tubulação deve ser metálica, exceto para a tubulação de drenagem, esta poderá ser em PCV ou ser a própria tubulação de águas pluviais ou servidas do prédio;
  • As válvulas (VGA ou CS) não podem ser instaladas dentro das escadas de segurança;
  • O registro de recalque dos chuveiros automáticos (usado pelo Corpo de Bombeiros) geralmente é duplo, com duas introduções de 2 ½”. Este deve estar nas proximidades da entrada do prédio;
  • Verificar se os bicos de sprinklers não estão obstruídos por divisórias, luminárias, dutos de ar condicionado etc;
  • A distância máxima do bico à parede é de 2,30m;
  • A distância máxima de defletor do bico ao teto liso é de 0,30m, a distância mínima é de 0,025m;
  • Os tipos de bicos de chuveiros automáticos mais comuns são: pendentes (defletor para baixo); up-right (defletor para cima). Para hotéis, motéis e similares admite-se a instalação de bicos de sprinklers na parede (bico específico, chamado de side-wall);
  • O diâmetro da prumada principal de alimentação do sistema geralmente é superior a 4″ e o diâmetro mínimo para os ramais finais dos bicos é de 1″ (uma polegada);
  • Admite-se solda na tubulação de sprinklers para diâmetros superiores a 2″. Para diâmetros inferiores a 2″ deve-se usar somente rosca (conexões);
  • A reserva de incêndio de sprinklers pode ser em conjunto com a reserva de hidrantes;
  • A reserva de incêndio de sprinklers deve ser dimensionada para no mínimo 60 minutos de operação;
  • A Corpo de Bombeiros de Porto Alegre admite que a bomba de sprinklers e hidrantes seja a mesma, dimensionada para atender aos dois sistemas em conjunto;
  • Na parte mais baixa da edificação exige-se um sistema de drenagem da tubulação;
  • Os bicos de sprinklers podem ser com elemento termossensível do tipo ampola ou do tipo solda eutética. Para prédios em geral o bico mais adotado é do tipo ampola;
  • A temperatura mais usual de acionamento do bico tipo ampola é de 68º C; para vitrines de lojas (show-room) e cozinhas a temperatura mínima recomendada é de 79º C;
  • A cor do bico de sprinklers tipo ampola é em função da sua temperatura de acionamento, conforme segue:
    • cor laranja…………………………………temperatura 57º C
    • cor vermelha………………………………temperatura 68º C
    • cor amarela………………………………..temperatura 79º C
    • cor verde…………………………………..temperatura 93º C
    • cor azul…………………………………….temperatura 141º C
    • cor roxa…………………………………….temperatura 182º C
    • cor preta……………………………………temperatura 204 a 260º C
  • Para bicos instalados em casa de máquinas, coberturas de galpões e outros locais quentes, devem-se prever temperaturas superiores a 79º C;
  • Toda a edificação deverá ter em estoque bicos de reserva, no mínimo 06 para risco leve (escritórios, hotéis etc) e 24 para riscos ordinários (garagens, shoppings, lojas etc).

Normas adotadas

Conforme LEC 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

Iluminação de Emergência

Definição

Sistema que tem o objetivo de proporcionar iluminação suficiente e adequada, a fim de permitir a saída fácil e segura das pessoas para o exterior da edificação, em caso de interrupção da energia elétrica e auxiliar 

Recomendações básicas

  • Os pontos de iluminação devem ser distribuídos de modo a iluminar as saídas e as saídas de emergência, os obstáculos, as rotas de fuga (corredores, escadas e nas proximidades das portas de saídas) e próximos aos equipamentos de combate a incêndios de forma a manter uma luminosidade de 5 lux nas escadas e 3 lux nas áreas de circulação (ao nível do piso);
  • As luminárias devem ser adequadamente distribuídas, de maneira que de todos os ambientes haja condições de evacuação, devendo haver iluminação ao longo das rotas que constituem as saídas de emergência, para permitir circulação rápida e segura, não podendo ofuscar a visão das pessoas;
  • Os eletrodutos dos circuitos do sistema de iluminação de emergência devem ser protegidos contra o fogo. Se externos devem ser metálicos;
  • O sistema de iluminação deve ter fonte de energia própria que assegure um funcionamento mínimo de 1 hora. A fonte de energia pode ser constituída por sistema centralizado de baterias, grupo moto-gerador ou conjunto de blocos autônomos;
  • As baterias de acumuladores devem estar permanentemente conectadas a um sistema carregador com recarga e flutuação automática, permitindo que as mesmas recuperem até 80% da carga em 24 horas;
  • As baterias de acumulação devem estar em local protegido e devidamente ventilado;
  • Deve existir um ponto de teste para o sistema.

 

Normas adotadas

Conforme LEC 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

 

Sinalização de Saída

Definição

Entende-se por sinalização de saídas as instaladas nas edificações que tem por finalidade indicar aos ocupantes do prédio as rotas de fuga e saídas de emergência.

Objetivo

Orientação ao público, visando à preservação da vida e do patrimônio.

Recomendações básicas

  • Todas rotas de fuga e escadas de saída de emergência, interna e externamente, deverão possuir sinalização suficiente que possibilite a sua identificação;
  • A sinalização de saída deve ser luminosa e conter a palavra SAÍDA e uma seta indicando o seu sentido e ter um nível de iluminação que garanta eficiente visibilidade, quando em uso;
  • As placas de sinalização de saídas devem atender os padrões estabelecidos na legislação;
  • As letras e a seta de sinalização devem ter cor branca sobre fundo verde, admitindo-se vermelho somente nos locais em que a luz verde vier a prejudicar condições necessarias de escuridão (cinemas, laboratórios especiais e assemelhados);
  • A disposição da sinalização deve ser perpendicular à direção do trânsito de saída de forma a se tornar perfeitamente visível, indicando claramente a localização da saída, mudanças de direção e em corredores extensos podem ser colocados sinalizadores adicionais na direção do trânsito;
  • A fonte de energia do sistema de sinalização de saídas pode ser comum com o da iluminação de emergência;
  • Nas edificações classificadas como locais de reunião de público (bares, restaurantes, boates,etc.), a sinalização de saída deve permanecer acesa durante o horário de funcionamento.

Normas adotadas

Conforme LEC 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

  • Venda de mangueiras novas;
  • Manutenção e teste hidrostático de mangueiras de incêndio;
  • Venda, instalação e manutenção.
  • Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI)

    Conforme LEC 14.376, de 26 de dezembro de 2013.

    Para apresentação do PPCI junto aos bombeiros será necessário o Memorial descritivo da proteção contra incêndio a executar para edificações a construir ou o Laudo de Proteção contra Incêndio para edificações existentes.

    A edificação existente deverá apresentar junto a SMOV o Laudo de Proteção contra Incêndio após cinco anos da carta de habite-se.

    O Laudo de proteção contra incêndio deverá ser renovado a cada período de 5(cinco) anos.

 

  • PPCI 

    Para apresentação do PPCI junto ao Corpo de Bombeiros será necessário:

    • Duas vias, contendo a seguinte documentação:
    • Requerimento solicitando exame PPCI;
    • Memorial descritivo das instalações ou Laudo de Proteção contra Incêndio (SMOV);
    • Planta de localização, baixas e corte em escala, com o lançamento de prevenção de incêndio, em cor vermelha;
    • Memorias descritivos dos equipamentos obrigatórios para a edificação;
    • ART do engenheiro responsável da execução do PPCI.
    • A documentação deverá ser apresentada também em pen drive com arquivo gerado para a entrega a AAT.
    • Para protocolar o requerimento de exame será necessário a apresentação da  devida taxa de exame que será gerada quando da apresentação do PPCI.

    Obs.: Assinaturas deverão ser: proprietário e responsável técnico; ou procuração anexa ao PPCI.

    Havendo a necessidade de Reexame

    • Reimpressão do requerimento de reexame;
    • Assinatura atual do proprietário e engenheiro.
    • Pen drive (com arquivo gerado para entrega na AAT);

    Inspeção

    • Impressão do requerimento de solicitação de inspeção;
    • Relação dos extintores atualizados;
    • Nota fiscal dos extintores ou da manutenção;
    • Certificado de treinamento de proteção contra incêndio; (Curso de 5 horas);
    • Para protocolar o requerimento de inspeção será necessário a apresentação do comprovante de pagamento da devida taxa de inspeção que será gerada quando da apresentação do requerimento.

    Alvará

    • Todos os procedimentos devidamente executados e certificados, receberão o alvará do Corpo de Bombeiros com validade de 02(dois) anos para edificações de risco pequeno e de 01(um) ano para as demais edificações.
    • Devendo executada nova inspeção após cada vencimento do prazo ou se houver alguma alteração no estabelecimento.
  • Treinamento de evacuação;
  • Treinamento prático e teórico do uso de equipamentos contra incêndio (para formação – CIPA).
  • Corrimão em ferro redondo;
  • Fita e Tinta anti derrapante.